Concursos de 2018 com mais vagas e candidatos
A ACSS recebeu um total de 1.117 candidaturas nos procedimentos concursais destinados à primeira época de preenchimento de vagas nas áreas de Medicina Geral e Familiar (MGF), Hospitalar e de Saúde Pública, sendo este o maior número de candidatos registado nos últimos anos.
Nos concursos referentes a 2017 concorreram às três áreas 705 médicos recém-especialistas na primeira época, num total global de 810 médicos que concorreram durante todas as épocas.
O aumento de profissionais interessados em ingressar no Serviço Nacional de Saúde está assim em linha com o aumento do número de vagas disponibilizadas para os concursos, que na primeira época de 2018 atingiu um total de 1.234 (839 vagas para a área hospitalar, 378 em medicina geral e familiar e 17 na área de saúde pública).
A avaliação dos resultados correspondentes à fase de apresentação de candidaturas, primeira época, certifica que nos concursos de 2018 foram registados o maior número de vagas para novos médicos especialistas e o maior número de candidatos.
Este é também o concurso que obtém a maior taxa de candidatos interessados em relação às vagas disponibilizadas nos últimos anos (90,5%).
É ainda de notar que as 1.234 vagas abertas correspondem a um valor que está 11,9% acima do número de médicos recém-especialistas formados em 2018 (+ 131 vagas).
Adicionalmente importa destacar que estes concursos da primeira época de 2018 registaram uma elevada taxa de interesse por parte de médicos que concluíram a especialidade noutras épocas anteriores, com destaque para a área da Medicina Geral e Familiar, onde em 351 candidatos, 51 são provenientes de épocas anteriores (14,5% do total de candidatos).
Recorde-se que até ao ano de 2015 (inclusive) os concursos estavam descentralizados nas ARS e nos hospitais e que as vagas colocadas a concurso na primeira época foram de 658 em 2013, 708 em 2014 e 685 em 2015.
Com a contratação destes profissionais, conjugada com a atribuição de incentivos à fixação em zonas carenciadas, será reforçada de forma substancial a resposta ao nível dos cuidados hospitalares e cuidados de saúde primários em todo o País, sendo atribuído médico de família a mais 500 mil portugueses, prosseguindo o desígnio de cobertura total da população manifestado pelo Governo.
A publicação do Decreto-Lei n.º 24/2016, de 8 de junho, veio permitir uma maior celeridade na conclusão dos procedimentos de seleção de pessoal médico. Com efeito, tendo presente o regime simplificado de seleção, entre a abertura do procedimento e a sua conclusão não ultrapassa, em regra, mais de um mês.
Published on 9/8/2018
